O Enigma K: o kirchnerismo e a insurreição como restauração

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Carlos Eduardo Rebuá Oliveira

Resumo

No bojo das reconfigurações hegemônicas ocorridas na América Latina nos últimos quinze anos, surgiu na Argentina – sob o duplo batismo do peronismo e dos episódios da Crise de 2001 – o kirchnerismo, fenômeno político capaz de hibridizar novos sentidos com velhas práticas, promovendo restaurações sob signos insurrecionais e insurreições limitadas pela restauração da ordem como imperativo colocado para seus artífices quando do início da década passada.

Dialogando com autores argentinos e brasileiros e lastreados pelo horizonte do materialismo histórico-dialético empreendemos no presente um artigo um esforço tanto de radiografia quanto de diagnóstico do K, centrados no primeiro mandato de Néstor Kirchner [2003-2007], mas também abordando o governo de Cristina Kirchner, tentando elaborar uma mirada ampla sobre a quarta experiência peronista na/da Argentina, derrotada nas urnas recentemente pelo primeiro presidente assumidamente conservador e oriundo do mercado a ser eleito no país.

 

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Artigos
Biografia do Autor

Carlos Eduardo Rebuá Oliveira, Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro [UERJ] - História. Professor Adjunto da Pós-Graduação Stricto Sensu [mestrado/doutorado] em Educação da Universidade Católica de Petrópolis [UCP].

Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro [UERJ] - História. Professor Adjunto da Pós-Graduação Stricto Sensu [mestrado/doutorado] em Educação da Universidade Católica de Petrópolis [UCP]. Bacharel e licenciado em História pela UFF. Mestre em Educação pela UERJ. Doutor em Educação pela UFF. Pesquisa temas como: Ensino de História, Marxismo, Educação Popular na América Latina. Organizou a obra Gramsci nos Trópicos: estudos gramscianos a partir de olhares latino-americanos [2014]. Email: rebua7@gmail.com