Processos de generificação e racialização nas políticas públicas de bem-estar social: o caso do Reino Unido.
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Resumo
Esse artigo aborda a inserção das mulheres trabalhadoras na estrutura de bem-estar social através de um panorama histórico das políticas sociais desenvolvidas no Reino Unido desde o início do século XX. A partir da análise de algumas dessas políticas, discuto os critérios que as estruturavam e a interação entre classe, gênero e raça na redefinição que o Estado de Bem-Estar impôs às relações familiares, à cidadania e à noção de trabalho assalariado, tendo como pano de fundo algumas perguntas em mente: qual a relação dessa expressiva fração da classe trabalhadora com os benefícios do Estado de Bem-Estar britânico? O que a lógica de tais políticas ocultava e ao mesmo tempo reforçava? A partir das críticas feministas e da teoria da reprodução social à obra clássica de Esping-Andersen, mostro como o Estado de Bem-Estar no Reino Unido serviu para fortalecer determinados papeis sociais de gênero nesta sociedade.
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