O Romance Histórico ontem e hoje – fato e ficção em Terras do sem fim, de Jorge Amado
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Falar de Jorge Amado nem sempre é fácil, ainda mais quando se trata de estudar sua obra à luz de uma estética marxista, já que seu apaixonado engajamento quando mais novo e um certo afastamento partidarista, por assim dizer, quando mais tarde, fez com que muitos estudiosos lhe nutrisse certo “desprezo”. Mas para o nosso estudo, deixemos a obra mesma falar. Pois acreditamos ser Terras do sem fim (1943) um romance histórico, considerando o método figurativo bem próximo do de escritores realistas clássicos como Walter Scott, Honoré de Balzac e mesmo Leon Tólstoi. Inclusive sinalizado nas leituras de Antônio Candido. Para darmos conta de demonstrar a coerência e relevância de nosso estudo buscamos na tradição marxista, principalmente em Gyorg Lukács (2011; 1978; 1968) e Fredric Jameson (2007) o nosso entendimento de romance e romance histórico e em Antonio Candido (1992) um apoio para discutir Amado numa conjuntura literária e política nacional.
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Desde que se atribua crédito ao/à criador/a original, a licença permite que outras pessoas usem, façam adaptações e compartilhem a obra para fins não comerciais. Isso significa que o uso da obra não pode ser feito visando auferir rendimento comercial.