Movimento real da forma política em Marx: elementos para a crítica dos "aparelhos repressivos" como síntese do Estado capitalista
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Resumen
Tornou-se comum a afirmação de que haveria em Marx uma "concepção restrita" do Estado, entendido estritamente como “aparelho de repressão”, isto é, como face coercitiva de um instrumento de classe. No presente artigo são apresentados alguns dos argumentos centrais dessa tese a partir de diferentes autores ligados às correntes gramscianas. Sugere-se que Engels e Lenin tenham propagado mais claramente essa tese do Estado-coerção identificando-a com Marx. Ao combater essa tese, o artigo procura mostrar que, em Marx, é possível encontrar, entre outras coisas (e.g. dívida pública), um movimento real da forma política extraído dos casos concretos de entificação do capitalismo (via clássica e prussiana), comportando diferentes modos de atuação do Estado sincrético.
Palavras-chave: Marx; Estado; Movimento real
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