Movimentos sociais “clássicos”, “contemporâneos” e relevância da estratégia socialista
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Resumo
O artigo examina a tese que contrapõe movimentos sociais “clássicos” e “contemporâneos”, ou “velhos” e “novos”. Pondera-se nele a relação contraditória entre, de um lado, a variedade e o polimorfismo dos movimentos sociais, e, de outro, traços em comum, resgatando elementos para a crítica marxista dessa contraposição. A partir desse prisma, consideram-se relações de competitividade entre diferentes movimentos sociais. Nesse ponto ganha relevo o problema da relação entre movimento social, classes sociais, projetos societários e estratégias de transformação do ordenamento social vigente, abraçados por diferentes aparelhos privados de hegemonia e intelectuais organicamente vinculados às classes em luta. Finalmente, prospectam-se caminhos para a reafirmação da pertinência da estratégia socialista, em sua relação com “novos” e “velhos” movimentos sociais.
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