Hacia una Economía Política de la Sujeción La Dialéctica Fetichista y la Producción de Sujetos en el Capitalismo
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Resumen
A través de un enfoque que combina economía política y psicoanálisis, este texto propone una forma de entender cómo la lógica de la reproducción capitalista produce tanto los sujetos como los procesos de subjetivación que sostienen este lazo social. Para ello, exploramos la homología establecida por Jacques Lacan entre su concepto de más-de-gozar y la plusvalía de Marx. A partir de esta homología, creemos que es posible concebir la dialéctica en los primeros capítulos de El Capital como un movimiento de significantes que produce sentido. En este proceso, la contención y negación fetichista de las formas y contenidos asociados a la mercancía crean el espacio de posibilidad para la razón y la sujeción que apoyan la reproducción del capital.
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